Informações sobre a lagarta militar

Material produzido pela Rádio Rural Internacional em 4 de outubro de 2017, como parte do pacote de informações n° 107.

Original em inglês disponível em: http://scripts.farmradio.fm/radio-resource-packs/107-farm-radio-resource-pack/backgrounder-fall-armyworm/.


Roteiro:

1. Introdução.

A lagarta militar, que tem o nome científico Spodoptera frugiperda, é uma praga importante de safras básicas. As larvas preferem alimentar-se de plantas de milho jovens, mas também comem diversos outros produtos, incluindo milheto, sorgo, arroz, trigo, cana de açúcar, legumes e verduras. A praga origina-se das regiões tropicais e subtropicais das Américas do Norte e do Sul.

Alimentar-se de milho pode resultar em até 100% de perda da safra se as populações da praga forem altas e nenhuma medida de controle for tomada. Lagartas maiores podem causar extensa destruição de mudas e plantas jovens, cortando o seu caule. Alimentar-se com grãos também torna a planta susceptível a ataques por fungos. A destruição da seda (vide o diagrama abaixo) resulta em redução da polinização e da formação de grãos.

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A lagarta militar foi encontrada na África pela primeira vez em 2016 e vem causando danos significativos ao milho e a outros produtos, com grande potencial para difusão e danos adicionais. Em maio de 2017, ela era encontrada em 26 países africanos.

Os pesquisadores estimaram que 13,5 milhões de toneladas de milho poderão ser pedidas para a lagarta militar em apenas quatorze países africanos, o que representa mais de 20% da produção total. As perdas de arroz, cana de açúcar e sorgo também serão sérias. Prevê-se que o custo total das perdas de milho, sorgo, arroz e cana de açúcar na África em 2017/2018 seja de mais de US$ 13 bilhões.

A lagarta militar é, na verdade, um lagarta diferente de vermes e o estágio adulto da praga é uma traça. A lagarta ataca o ponto de crescimento (o topo) da planta e perfura as espigas.

Existem diversas espécies de lagartas militares, incluindo a lagarta militar africana, mas a variedade de outono causa os maiores danos.

Para informações adicionais: consulte os documentos 1 e 3 da Lista de Recursos abaixo.


2. O que você precisa saber.

Por que este tema é importante para os ouvintes?

  • As lagartas militares estão causando danos importantes ao milho e outros produtos (especialmente safras básicas da família das gramíneas, como sorgo, azevém e milheto) utilizados pelos agricultores para alimentar suas famílias em toda a África.
  • A lagarta militar está se espalhando para a maioria das partes da África. Por isso, muitos agricultores estão em risco.
  • As indicações são de que a lagarta militar se estabelecerá na África, tornando-se uma praga a longo prazo.
  • Como se trata de uma praga nova, as recomendações de controle encontram-se em evolução e os agricultores precisarão buscar informações sobre como proceder.

Quais são os fatos principais?

  • As lagartas militares não atacam só o milho; elas podem alimentar-se de uma ampla variedade de plantas produtoras.
  • As traças adultas depositam ovos à noite, sobre o lado inferior das folhas, em conjuntos rígidos de 150-200 ovos.
  • As lagartas que causam danos às plantas são mais ativas no início da manhã e à noite. Por isso, esta é a melhor hora para pulverizar pesticidas
  • O ciclo de vida da lagarta militar possui quatro estágios: ovos, lagartas (larvas), pupas e traças.
  • As traças adultas voam forte e são capazes de percorrer longas distâncias.

Quais são os grandes desafios da lagarta militar?

  • Como a lagarta militar é uma praga nova, sabe-se muito pouco sobre a sua adaptação às condições africanas. É necessário mais pesquisa e também mais consciência. Atividades nacionais e um plano regional liderado pela FAO estão sendo desenvolvidos para sustentar essas atividades.
  • Nos trópicos, a lagarta militar tem potencial de reproduzir-se continuamente ao longo de todo o ano. Isso potencialmente significa populações maiores da lagarta militar e mais danos.
  • A lagarta militar pode ser de difícil identificação, pois ela se parece com outras lagartas.
  • As outras lagartas penetram fundo no verticilo (veja o diagrama abaixo) ou enterram-se nas espigas e sabugos de milho, o que dificulta atingi-los com inseticidas ou biopesticidas.
  • Existem relatos de que a lagarta militar desenvolveu resistência a alguns pesticidas químicos nos seus países de origem.

Existe falta de informação sobre este assunto que eu preciso cobrir?

  • Os agricultores podem achar que a lagarta militar é a mesma praga chamada de lagarta militar africana, conhecida como Spodoptera exempta, ou outras pragas como a lagarta rosada africana, a traça do tomate e a broca dos caules do milho.
  • Diversas lagartas diferentes atacam as plantas de milho. Para identificar a lagarta militar, procure um “Y” de cabeça para baixo na cabeça da lagarta e quatro pontos no segundo até o último segmento do corpo para confirmação (vide as fotos 5 e 6 abaixo).

Aspectos de gênero da lagarta militar.

  • As mulheres são responsáveis por desempenhar a maior parte das tarefas agrícolas, incluindo a aplicação de pesticidas. O aumento da demanda por pesticidas para proteger a produção contra a lagarta militar gera mais exposição das mulheres aos pesticidas.

Impacto previsto das mudanças climáticas sobre a produção.

  • A lagarta militar é uma espécie tropical adaptada às partes mais quentes da América do Sul. Relata-se que a temperatura ideal para o desenvolvimento das lagartas é de 28 °C. Nos trópicos, portanto, existe potencial de cultivo contínuo, o que resulta em quatro a seis gerações por ano. O que vai ocorrer na África ainda necessita ser confirmado.

Para informações adicionais: consulte o documento 1 da Lista de Recursos abaixo.


3. A ciência da lagarta militar.

Identificação da lagarta militar:

O ciclo de vida da lagarta militar cobre do ovo até a lagarta (larva), depois à pupa, até a traça (consulte a foto abaixo).

Ovo:

Os ovos são redondos e mudam de cor, de verde para marrom claro, antes da eclosão após 2-7 dias. A fêmea coloca “massas de ovos” sobre uma planta hospedeira, com cerca de 150 a 200 ovos minúsculos. Eles são encontrados sobre as folhas mais baixas e cobertos em uma camada similar a feltro de escamas com coloração rosa acinzentada. Cada fêmea pode colocar mais de mil ovos ao longo da vida (vide as fotos 1 e 2 abaixo).

Lagarta (larva):

As lagartas são o estágio que causa danos às plantas por meio de alimentação sobre tecidos moles das plantas. As lagartas têm listras ao longo do comprimento dos seus corpos e cabeças escuras com uma marca clara, em forma de “Y” de cabeça para baixo na frente. Elas também têm quatro pontos escuros sobre o oitavo segmento dos seus corpos. À medida que crescem, as lagartas mudam de verde claro para marrom escuro. Elas causam o máximo de danos quando têm 3-4 centímetros de comprimento. As lagartas levam 2-3 semanas para crescer e então se transformam em pupas (veja as fotos 3 a 7 abaixo).

Pupa:

A pupa é marrom brilhante e normalmente encontrada abaixo do solo. Se o solo for duro demais, as larvas podem tecer fragmentos de folhas e outros materiais para formar um casulo sobre a superfície do solo. A pupa passa 9-13 dias dentro de um casulo solto abaixo do solo e emerge do casulo na forma de traça (veja a foto 8 abaixo).

Traça adulta:

As fêmeas são um pouco maiores que os machos. A asa anterior do macho é manchada (marrom claro, cinza e cor de palha) e a fêmea possui coloração clara. Os adultos surgem à noite e as fêmeas usam o período entre as colocações de ovos para voar por vários quilômetros antes de assentar-se para colocar ovos. Em média, os adultos vivem por 12-14 dias. A reprodução pode ser contínua, com quatro a seis gerações por ano (veja a foto 9 abaixo).

Para informações adicionais: consulte os documentos 4, 8 e 9 da Lista de Recursos abaixo.

Diferenças entre a lagarta militar e outras lagartas:

É difícil mostrar a diferença entre a lagarta militar e outras lagartas no campo. Mas existem diferenças, se você observar com cuidado. Verifique o seguinte:

  • Ela tem cabeça escura com uma marca clara em forma de “Y” de cabeça para baixo na fronte (veja o círculo no diagrama e na foto 6 abaixo)?
  • Cada um dos segmentos do corpo possui um padrão de quatro pontos elevados quando observado de cima (veja o círculo no diagrama)?
  • Ela tem quatro pontos escuros que formam um quadrado no penúltimo segmento do corpo (vide o círculo no diagrama e na foto 5 abaixo)?
  • A sua pele possui toque suave?

Se a resposta para essas perguntas for sim, trata-se de uma lagarta militar.

Para informações adicionais: consulte o documento 9 da Lista de Recursos abaixo.

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Sintomas da alimentação e danos causados pela lagarta militar:

A lagarta militar começa comendo as folhas das plantas e depois se move para os pontos de crescimento da planta. Durante o dia, pequenas lagartas se escondem nas juntas entre as folhas, o caule e os verticilos (consulte o diagrama) do milho e movem-se durante a noite para alimentar-se das folhas. Elas podem cortar os caules de plantas jovens.

À medida que se desenvolve, a lagarta militar move-se permanentemente para o verticilo (veja a foto 13 abaixo). Por isso, é difícil detectar infestações iniciais. Em plantas de milho jovens, os danos ao verticilo podem matar os pontos de crescimento, o que evita a formação de espigas.

A alimentação pode fazer com que o verticilo e as folhas superiores sejam uma massa de orifícios, pontas irregulares e excrementos (chamados de “bolinhas”). Alimentação profunda no verticilo da folha pode destruir as borlas em desenvolvimento (veja as fotos 14 e 16 abaixo).

As plantas de milho podem recuperar-se de algumas lagartas que se alimentam de folhas, particularmente quando são jovens, desde que as lagartas não ataquem o ponto de crescimento da planta.

Quando a planta é grande, a lagarta militar pode entrar diretamente na espiga de milho. As lagartas normalmente se enterram no lado da espiga (veja a foto 15 abaixo), causando danos aos grãos, que podem apodrecer.

Infestações de lagartas militares causam atrasos de crescimento e destruição de borlas e sementes em desenvolvimento, o que reduz a qualidade e o rendimento dos grãos (veja a foto 16 abaixo).

Para informações adicionais: consulte os documentos 4 e 8 da Lista de Recursos abaixo.

Como a lagarta militar se dissemina:

As traças adultas podem voar por longas distâncias, centenas de quilômetros com o vento. Muitas vezes, é desta forma que elas são introduzidas em uma nova região. Além disso, a grande quantidade de ovos que ela coloca permite que a praga se estabeleça rapidamente em uma nova região.

Elas também se disseminam com a movimentação de materiais vegetais infestados. No Quênia, por exemplo, o transporte de milho verde para torrar é um negócio popular. Se esse milho estiver infestado, isso contribui com a disseminação da praga.

A expansão da monocultura do milho pela África pode também ajudar a praga a se disseminar e contribuir para que ela afete todos os agricultores, grandes e pequenos.

Para informações adicionais: consulte o documento 8 da Lista de Recursos abaixo.


4. Conselhos para os agricultores.

Uma semana depois da germinação do milho, os agricultores deverão monitorar a presença da praga ou sintomas de alimentação.

Procure:

  • massas de ovos com coloração creme ou cinza sobre as folhas inferiores, cobertas em uma camada similar a feltro de escamas com coloração rosa acinzentada.
  • larvas verdes claras a marrom escuras com três listras brancas amareladas finas nas costas e um “Y” invertido branco distinto sobre a cabeça.
  • larvas cobertas com bolinhas marrom amareladas no interior do verticilo das folhas.
  • emplastros de pequenas “janelas” (onde as lagartas jovens morderam em um lado da folha – veja a foto 12 abaixo) e pequenos orifícios alongados e irregulares nas folhas que emergem do verticilo.

Monitore os danos sobre dez plantas consecutivas em dez locais aleatoriamente selecionados, pelo total de cem plantas. Quando as suas plantas estiverem na primeira metade da fase de crescimento vegetal (o tempo entre a germinação e a floração), somente utilize práticas de controle se pelo menos uma em cada cinco plantas exibir sinais de danos recentes. Se menos de uma em cada cinco plantas exibir danos, o custo do uso de produtos de controle supera o benefício econômico de redução da população de pragas. Quando as suas plantas estiverem na segunda metade da fase de crescimento vegetal, somente utilize medidas de controle se duas em cada cinco plantas exibirem sinais de danos recentes. Se menos de duas em cada cinco plantas exibirem danos nesta etapa, o custo do uso de produtos de controle supera o benefício econômico de redução da população de pragas.

Quando possível, verifique com o seu agente de extensão local para confirmar que esses limites estão corretos para a sua localização.

Para informações adicionais: consulte o documento 10 da Lista de Recursos abaixo.

Prevenção e controle:

Existem diversas formas de tentar controlar a lagarta militar em milho e em outros produtos, mas, como a lagarta militar é uma praga nova na África, nenhuma delas é garantida como sendo eficaz e pesquisas estão em andamento para desenvolver soluções mais eficazes.

No momento de escrever este documento, acreditava-se que as abordagens relacionadas abaixo fossem as mais eficazes.

As recomendações variam de um país para o outro. Para recomendações mais precisas sobre o que poderá funcionar na sua região, converse com o seu agente de extensão rural e outros especialistas.

Práticas manuais e de cultivo:

  • O plantio intercalado e a rotação de safras com espécies não gramíneas, como mandioca, podem reduzir os danos à produção.
  • Colete manualmente e destrua as massas de ovos e as larvas, ou colete e deposite as larvas em água quente.
  • Matar uma lagarta evita o surgimento de mais de 1500-2000 lagartas novas em menos de quatro semanas.
  • O uso de sementes de boa qualidade pode aumentar o vigor da planta e potencialmente reduzir os danos.
  • Elimine as ervas gramíneas em campos de milho e perto deles, pois elas fornecem abrigo e alimento para a praga.
  • Evite o plantio tardio.
  • Coloque um punhado de areia (misturado com cal ou cinza), serragem, solo ou cascalho no verticilo de plantas atacadas, para matar as lagartas maiores.
  • Utilize fertilização balanceada para aumentar o vigor das plantas. No milho, a taxa de vertilização recomendada é de 200 kg de NPK a 15:15:15 por ha – mas isso varia, dependendo do país.
  • Remova e destrua todos os resíduos da produção.
  • Não transporte materiais de plantas infestadas para regiões onde a praga ainda não foi encontrada.

Biopesticidas:

  • Pesticidas biológicos, incluindo pulverizações de Bt (Bacillus thuringiensis) são uma opção em alguns países africanos, embora nem sempre sejam disponíveis ou acessíveis para os pequenos agricultores. Em alguns países, os governos podem fornecer subsídios ou financiar programas de pulverização. Quando disponíveis, aplique um sachê por pulverizador costal de 15 litros desses produtos duas vezes por semana, em intervalos de três semanas.
  • Produtos com base em neem.

Controle químico:

Observe cuidadosamente o milho para verificar se existem danos significativos. Se você decidir utilizar inseticidas, tente fazer rotação de inseticidas com diferentes modos de ação para evitar que a praga desenvolva resistência a inseticidas individuais ou a grupos de inseticidas. Na lista de inseticidas aaixo, isso significaria a rotação de produtos com códigos IRAC (Comitê de Ação sobre Resistência a Inseticidas) diferentes.

Em um ciclo, por exemplo, você poderá pulverizar alfacipermetrina (grupo 3A); no ciclo seguinte, você poderá mudar para clorpirifós (grupo 1B), de forma que você não utilize inseticida com o mesmo modo de ação em ciclos consecutivos.

Diversos inseticidas poderão ser eficazes contra a lagarta militar, incluindo produtos que contêm: alfa-cipermetrina (piretroides, grupo 3A); clorantraniliprol (diamidas, grupo 28); clorpirifós (organofosfatos, grupo 1B); diazinon (organofosfatos, grupo 1B); diflubenzuron (benzoilureias, grupo 15); triclorfon (organofosfatos, grupo 1B); benzoato de emamectina (avermectinas, milbemicinas, grupo 6); indoxacarb (oxadiazinas, grupo 22A); lambda-cialotrina (piretroides, grupo 3A); lufenuron (benzoilureias, grupo 15); espinoteram (espinosinas, grupo 5); e espinosad (espinosinas, grupo 5).

Pulverize de manhã cedo ou no final da tarde, quando as lagartas estão mais ativas. Os pesticidas devem ser aplicados na dose correta. Faça com que a pulverização atinja todo o verticilo, onde se encontram as lagartas mais velhas. Evite pulverizar sob condições ambientais adversas, como fortes ventos ou durante a chuva, pois isso reduzirá a eficácia dos produtos químicos. O controle é melhor se todos os agricultores da região praticarem o controle. Os campos que não são controlados agem como terrenos de multiplicação do inseto e fontes de reinfestação.

Os agricultores precisam saber que pesticidas de amplo espectro também matam os inimigos naturais que controlam a lagarta militar.

O controle da lagarta militar com inseticidas torna-se mais difícil devido à tendência da lagarta de esconder-se no verticilo e nas partes reprodutoras da planta hospedeira, onde é difícil atingir as lagartas com pulverizações de inseticida. Por este motivo, as plantas devem ser pulverizadas assim que a praga é observada sobre superfícies de folhas expostas e durante os estágios iniciais de desenvolvimento das larvas.

Cuidado! Os pesticidas são venenos. Ao utilizar pesticidas, sempre use roupas protetoras e siga as instruções do rótulo do produto, incluindo a dosagem, época de aplicação e intervalo antes da colheita. Também é importante evitar pulverizar pesticidas perto de corpos d’água e nos horários em que as abelhas estão ativas.

Para informações adicionais: consulte os documentos 1, 3, 4, 8 e 10 da Lista de Recursos abaixo.

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Onde posso encontrar outros recursos sobre este tema?

  1. P. Abrahams, M. Bateman, T. Beale, V. Clottey, M. Cock, Y. Colmenarez, N. Corniani, R. Day, R. Early, J. Godwin, J. Gomez, P. Gonzalez Moreno, S.T. Murphy, B. Oppong-Mensah, N. Phiri, C. Pratt, S. Silvestri, A. Witt, 2017. Fall Armyworm: Impacts and Implications for Africa. Evidence Note (2), setembro de 2017. CABI.
    http://www.invasive-species.org/Uploads/InvasiveSpecies/Fall%20Armyworm%20Evidence%20Note%20September%202017.pdf (4,93 MB).
  2. Armyworm Network. African armyworm in the press. http://www.lancaster.ac.uk/armyworm/press/
  3. Armyworm Network. What is fall armyworm? http://www.lancaster.ac.uk/armyworm/what-is-fall-armyworm/
  4. CABI Invasive Species Compendium, sem data. Farm armyworm (Spodoptera frugiperda). Folha de informações. http://www.cabi.org/isc/datasheet/29810
  5. CABI Invasives Spodoptera frugiperda curated Twitter list. https://twitter.com/CABI_Invasives/timelines/831799538025373696
  6. Banco de Dados Global EPPO. Fotos de Spodoptera frugiperda. https://gd.eppo.int/taxon/LAPHFR/photos
  7. Gardner, Elliot, 31 de maio de 2017. Fear the fall: the armyworm that threatens food growers everywhere. http://www.foodprocessing-technology.com/features/featurefear-the-fall-the-armyworm-that-threatens-food-growers-everywhere-5829941/
  8. Ministério da Agricultura (Quênia). Fall armyworm (Spodoptera frugiperda). http://www.kalro.org/sites/default/files/Fall-Army-Worm-brochure-april-2017.pdf (1,93 MB)
  9. Plantwise: How to identify Fall armyworm. http://www.plantwise.org/FullTextPDF/2017/20177800461.pdf (3,98 MB)
  10. Plantwise Pest Management Decision Guide: Green List. http://networking.afaas-africa.org/sites/default/files/CABI%20FAW%20Booklet%20%282%29_0.pdf (1,98 MB)
  11. Poplak, Richard, 2017. Armyworms: The Hungry caterpillar threatening a global food crisis. https://www.theguardian.com/global-development-professionals-network/2017/may/16/armyworms-the-hungry-caterpillar-threatening-a-global-food-crisis The Guardian.
  12. Slowfood.com, 2017. Fall armyworm: too late to avert disaster? https://www.slowfood.com/fall-armyworm/
  13. Doctor Armyworm: Fall Armyworm in Africa. https://doctorarmyworm.com/

Principais definições:

  1. Biopesticidas: espécie de pesticida baseada em micro-organismos ou produtos naturais, como a bactéria Bacillus thuringiensis (Bt) e o fungo Beauveria bassiana, ou a árvore de neem.
  2. Inseticidas de amplo espectro: inseticidas que matam ou controlam uma ampla variedade de organismos. São o oposto de inseticidas de espectro restrito, que são projetados para matar ou controlar um ou apenas alguns organismos.
  3. Verticilo da folha: disposição de sépalas, pétalas, folhas, estípulas ou ramos que se irradiam a partir de um único ponto e rodeiam ou embalam o caule. Os verticilos consistem de pelo menos três elementos; um par de folhas opostas não é considerado um verticilo.
  4. Inimigos naturais: os inimigos naturais dos insetos pragas, também conhecidos como agentes de controle biológico, incluem predatores, parasitoides e patógenos.
  5. Parasitoides: insetos (normalmente, vespas) que completam o seu desenvolvimento de larva dentro do corpo de outros insetos, eventualmente matando-os.
  6. Patógenos: micro-organismos que causam doenças.
  7. Feromônio: substância química produzida e liberada no ambiente por animais, especialmente mamíferos ou insetos, que afeta o comportamento ou a fisiologia de outros da sua espécie.
  8. Armadilhas de feromônio: um tipo de armadilha que usa feromônios para atrair os insetos. Feromônios sexuais e feromônios agregadores são os tipos mais comuns utilizados. Uma isca que contém o feromônio é colocada em uma armadilha convencional.
  9. Predadores: insetos ou outras criaturas que se alimentam da praga.

Créditos:

Contribuição de Vijay Cuddeford, Editor-Gerente, Rádio Rural Internacional.

Revisão: CABI e Programa Plantwise – Tamsin Davis, Dr. Rob Reeder, Dra. Jayne Crozier, Margaret Mulaa e Julian Lamontagne-Godwin.

Este informativo foi produzido com o apoio do CABI (Centro Internacional de Agricultura e Biociências).


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